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domingo, 6 de junho de 2010

Rosa Moura, campograndense que vive em São Paulo e é adepta do Espiritismo
Religião em debate - Entrevista com Rosa Moura sobre Espiritismo
Nestes dias conversei com Sheyla Guerra, viúva de Ronaldo Valência, quando ela me contou uma história na qual o companheiro praticamente viu a forma como se deu a própria morte e relatou para ela uma semana antes do acontecido. Coincidentemente a nossa primeira entrevista sobre religião é com Rosa Moura, tia do Blogueiro Israel Santiago e praticante do Espiritismo. Vale a pena ler.
Notícias do Sertão - Qual a diferença entre o Espiritismo e o Candoblé ou outra religião de origem africana ? Parece que em ambas pode acontecer a incorporação da alma de uma pessoa que já morreu.
Rosa Moura - A diferença; é que no espiritismo não tem rituais, pais de santo, amuletos etc. O espiritismo não exerce nenhuma prática visando os interesses pessoais; a principal finalidade da Doutrina Espirita é o aprimoramento moral, através do Evangelho de Jesus.
Quanto ao processo de incorporação; no Espiritismo diz-se mediunidade de psicofonia; porque incorporação sugere que um corpo entre noutro e isso não acontece.No processo de psicofonia o espirito desencarnado aproxima-se do médium e o envolve energicamente.
NS - É ppossível um ser humano reencarnar numa forma não humana, tipo um animal ou uma árvore ? E se é, qual a razão deste acontecimento ?
RM - Não.Visto que o espirito não regride.A marcha dos espiritos é progressiva, jamais retrógrada.


NS - Como o espiritismo explica o caso da menina Isabela Nardoni.
RM - Não gostaria de comentar esta pergunta. Por favor faça outra.


NS - Tudo bem, desculpe ... Vamos a última: de onde viemos ? O que fazemos aqui na terra ? Para onde vamos ?
RM - Viemos de Deus.Estamos aqui na terra,buscando conhecimentos; pois todos somos espiritos em evolução.Cada um agindo de acordo com o grau de entendimento que lhe é próprio.Todos os dias preparamos o nosso reencontro com Deus.É lógico que a salvação é para todos, porém segundo o nosso proceder, uns chegam primeiro, outros depois.Portanto retornamos a pátria espiritual.





Um comentário:

João Paulo Medeiros disse...

Ah! Faltaram muitas perguntas importantes a serem feitas, aliás, a serem respondidas também, pois a entrevistada nem quis responder certa pergunta. Para que seja algo imparcial e de nenhum modo conduzido, algo muito difícil de se conseguir, principalmente quando se fala de religião, é preciso estipular, por exemplo, perguntas padronizadas que deverão ser respondidas igualmente por cada representante da religião comentada e sem recusa a discutir, afinal, o objetivo é deixar claro no que crê o seguidor de determinada religião e mostrar como suas crenças e valores influenciam no convívio com as pessoas. As “perguntas polêmicas” devem receber uma atenção especial e ser bem postas, de tal modo que fique claro o que foi perguntado e respondido, mas sem nunca eximir-se da responsabilidade de questionar e falar a respeito. Que tal, além das perguntas "base" dar a oportunidade dos leitores enviarem as perguntas? Você diz com antecedência qual será a próxima religião a ser discutida e daí abre o espaço para que cada um possa enviar sua pergunta/dúvida/questionamento, em seguida você seleciona quais serão feitas e publica, até com o nome de quem fez se quiser. Pergunta de fulano de tal... e assim vai. Abraço!