Política de Campo Grande

A gente se vê por aqui

Amostrados X Amestrados

* Caramurú

Gosto mesmo é de fazer o enfrentamento de idéias com o devido respeito, citando nomes. Quando isto não acontece, mas sou atacado, preciso fazê-lo na mesma ‘sofisticação’. 

O conceito de privacidade mudou com a internet. Quem tem e usa as mídias sociais (orkut, blog, twitter, msn e facebook) é porque ver importância em expor suas idéias. Mas intrigante é possuir todas estas ferramentas para falar contra as pessoas que se expõem. Era como se Roberto Carlos gravasse uma música dizendo que cantar é ruim.

Contra mim e meu partido identifico uma variação incrível de repertório. Sempre ensaiado pelos mesmos setores. Um dia foi “é mentira o que ele disse que fez”. Atualmente é “quer se amostrar”. De tão semelhante o discurso de um grupo dizendo que sou “amostrado”, a gente começa a achar que estas pessoas estão sendo “amestradas”.

Para muitos impera a política do “pode deixar ruim, mas se não for feito por mim não quero que ninguém se engrandeça as custas do desenvolvimento de Campo Grande”. Vejam o exemplo que tentaram fazer recentemente com a Escola Ana Maria Vieira Liberato. Neste caso, o povo e a terra é só um detalhe porque o mais importante é o status e a projeto de poder. 

Nas cabeças de umas pessoas da nossa falsa elite (pois segundo o saudoso Zé de Cândida somos quase todos, farinha do mesmo saco) é inconcebível que alguém simples faça coisas grandes. E se o vice prefeito disser e comprovar que fez então passa a ser chamado de “amostramento”. Parece àquela história do cachaceiro rico que é tido como engraçado e o pobre que é o choco.

Não é para autopromoção, mas a publicidade significa, antes de tudo, dá crédito a quem merece, pois do contrário a ação é usurpada por aproveitadores. Mas significa ainda mais do que isto. A divulgação dá condições para o povo comparar projetos políticos que propõem o desenvolvimento da sociedade. Portanto, o que eu faço, acredito e divulgo. 

Por incrível que pareça, sem o vice prefeito Caramurú Paiva, não teria vindo para Campo Grande 34 geladeiras econômicas, 63 reformas de casas, 44 casas construídas, 2 ônibus escolares, a construção da ponte de acesso, 30 empregos no setor têxtil, início da adutora do Sertão, projetos de irrigação, 93 aprovações de jovens no vestibular, a I Copa Oestana de Futebol society, construção do campo de futebol, 8 poços tubulares, etc... Por incrível que possa parecer.