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sábado, 8 de outubro de 2011

Ecologia

O papel da sociedade na preservação do meio ambiente
* Caramurú

É uma unanimidade o reconhecimento que o mundo está atingindo por aquecimento global, degelo das calotas polares, desertificações de regiões do planeta, alterações nas distribuições pluviométricas e outras séries de fenômenos que em maior ou menor escala são consequencias e ao mesmo tempo fatores para os agravamentos dos problemas ambientais.

Também não há discordância que a situação atual ameaça a vida humana na terra. O receio de uns e a depressão de muitos é pensar que pode ser "começo do fim" e ninguém deseja a própria extinção ou dos seus entes queridos que irão embora com o afundamento da nau RAÇA HUMA NA. É possível fazer alguma coisa para esta embarcação "vida na terra" não continuar seguindo a deriva provavelmente para lugares sombrios ?

Com os celulares nas mãos e dentro de carros de ar condicionado muitos perguntam "tenho mesmo que fugir do conforto conquistado depois de tanta evolução da humanidade ?" "Se eu parar de assistir televisão ou diminuir o uso do cartão de crédito no shopping colaboro em alguma coisa para a sustentablidade deste Planeta Terra e seus problemas que me afetam ?" "Por que eu tenho de fazer algum sacrifício se quem polui é você, o empresário e o primeiro mundo ?" E por último ainda dizem "morando numa cidade pequena do interior do NE nada posso fazer porque é doidice querer, daqui de Campo Grande/RN, resolver problemas tão grandes".

O mundo é redondo e começa em qualquer lugar. A pessoa número 1 dos quase 6 bilhões de habitantes do Planeta Terra pode ser você. Portanto, um passo importante para a sociedade colaborar com a melhoria da questão ambiental é a tomada de consciência individual. Perceber que "a sua gota de água aumenta o volume do oceano" é dizer "vou agir numa perspectiva de abandonar o superfluo e racionalizar o uso da matéria prima a partir de uma relação de amor com a natureza, me vendo como filho ou filha dela".

Evidente que a consciência e o trabalho individuais são insuficientes mas criam as bases para a construção de uma agenda coletiva promotora de atitudes em grupos cujos efeitos são maiores. De um lado a sociedade pode pressionar as empresas pela orientação do consumo, exigindo produtos sustentáveis. Junto aos poderes públicos vale a mobilização de rua e a utilização do mundo virtual para tirar as mentalidades de muitos governantes que persistem em continuarem nos ciclos das minerações e da cana de açucar. Por último, lembrar que a urna é igual a morte: neste momento  todos são iguais e políticos ruins podem ser trocados, evitando a tradicional troca de eleitores/as insconscientes.

Muitas experiências estão provando a existência de um caminho alternativo para o desenvolvimento. Neste novo rumo as energias podem ser renováveis, as embalagens recicláveis, o consumo dimuido, a cultura fortalecida, a espiritualidade um componente de valor nos relacionamentos sociais, a renda promovida com solidariedade e, assim, o planeta preservado. A sociedade ainda pode, mas se esperar demais ... a sociedade poderia.

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