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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Contribuição da ASA para mudar a realidade da pobreza no Nordeste - 


Iracema Maniele
*Artigo: Fernanda Cruz e Verônica Pragana (ASACom) publicado em 18/05/2011 no link http://www.asabrasil.org.br/portal/informacoes.asp?cod_artigo=127

No início deste mês, o Governo Federal divulgou dados sobre a pobreza no Brasil que foram noticiados em vários jornais. Nos dados, algo chama atenção - não por ser novidade, mas por averiguarmos em números uma dura realidade. Eles indicam que grande parte das pessoas que vivem em situação de pobreza extrema no Brasil encontra-se na zona rural da região Nordeste e possui até 19 anos de idade. Justamente a (maior parte da) área de atuação da Articulação no Semi-árido (ASA). Esse é mais um motivo que nos leva a refletir sobre a relevância da ação da ASA na democratização do acesso à água pelo Semiárido.

“Dados oficiais [IBGE] apontam que quase 60% dos mais pobres estão no Nordeste (9,6 milhões de pessoas) e 70,8% deles são pardos ou pretos, de acordo com o Censo 2010. O censo levantou que a população rural brasileira é de 29,83 milhões de pessoas. Nesse grupo, um a cada quatro é considerado extremamente pobre. Além disso, dentre os mais pobres, 50,9% têm até 19 anos de idade”, cita um trecho de uma reportagem divulgada no jornal Valor Econômico, no dia 4 de maio.

Numa região semiárida, o armazenamento de água gera um contraponto a essa realidade apresentada. Considerada um elemento-chave, a água no Semiárido produz riqueza e, consequentemente, vem modificando a realidade socioeconômica dessa parcela da população. E não só pela produção de alimentos que excedem ao consumo das famílias e são vendidas diretamente para os consumidores. Mas, pela relação entre água e uma nova perspectiva de educação, onde sejam rediscutidos os valores e prioridades, com foco na freqüência escolar e no aumento do grau de escolaridade, o que ocasiona um aumento da renda mensal no futuro.

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