Conversando francamente com Ezequiel
* Caramurú
Senhor Ezequiel, inicialmente considero importante alguns esclarecimentos. Este blog é parcial e justo. Parcial porque tem um caráter de compromisso profundo com a democracia. E a justiça consiste em aceitar opiniões diferentes quando direcionadas ao campo das idéias, evitando os agravos pessoais. A publicação dos comentários enviados com o nome de Ezequiel me sugeria que era o de Caiana e por isso mesmo publiquei. Como avisei no texto anterior não permito na minha página que sejam postadas difamações ou muito menos publicadas críticas de anônimos. Finalmente, sabedor das quilométricas diferenças ideológicas, agradeço o respeito de tê-lo como visitante assíduo de nosso espaço virtual.
Vamos aos fatos. Diante da reprodução da matéria do Jornal A Tromba que reproduzi contendo declarações do Senador José Agripino afirmando a gravidade do mensalão do DF, o senhor disse que o Democratas era um bom aluno porque a corrupção havia surgido no Governo do Partido dos Trabalhadores o que é uma total inverdade. Relembro que a prática do famoso escândalo conhecido no Rio Grande do Norte como Rabo de Palha se remete ao início dos anos 80 e tinha como pivô exatamente o maior líder político do seu partido. Portanto, no mínimo, o grupo do DEM é composto de professores aposentados voltando a sala de aula, uma vez que tem casos bem mais anteriores no seu partido.
Entretanto, não sou partidário da idéia de nenhum tipo de julgamento prévio e muito menos de que um erro justifique a realização de outro. Portanto, como se pode perceber nas matérias postadas sai uma constatação dos fatos divulgados pela mídia nacional, excetuando o juízo de condenação do escândalo de Brasília que deve ser concluído pela Justiça e não por mim, embora pareçam situações evidentes. Tão pouco estou aqui para defender quem tenha cometido erros ou desvios de condutas na gestão pública, mesmo que por ventura seja alguém do meu partido. Ou seja, não coloco a mão no fogo pelos mais de 1 milhão de filiados e filiadas do PT, mas posso assegurar uma coisa: SOU HONESTO e carrego esta marca como um patrimônio de toda minha vida.
Com relação ao elogio a minha atuação como vice-prefeito dizendo que faço um bom trabalho, agradeço até por ganhar a força de ser reconhecida por um adversário político. Aliás, penso na política como oportunidade dos contrários se reconhecerem nas identidades e adversidades. Porque assim como você eu também amo Campo Grande e sou temente a Deus. Aqui preciso reconher as suas qualidades de homem colaborador da igreja católica. Entretanto, não compreendi como você reconhecendo minha competência diz ser desnecessário um gabinete de trabalho e, portanto, respalda uma votação carregada de interesse pessoal como foi a da Câmara. Isto porque se meu trabalho consiste prioritariamente na formulação de projetos e articulação de parcerias é impossível pensar e escrever sem ter um lugar para sentar e um computador para digitar. Tenho humildade de entender que não sou o primeiro vice dedicado e trabalhador que se torna amigo do governante. No plano nacional temos um extraordinário exemplo de um sindicalista-presidente plenamente sintonizado com um vice-empresário.
Diante das argumentações penso ser necessário reconhecer que em todos os partidos, inclusive no Democratas, existem pessoas honestas e até amigos meus. Mas ser honesto não é um diferencial é uma obrigação de todos os cidadãos. Agora entre os nossos projetos políticos, do PT e do DEM, existem enormes diferenças e me proponho a discutir elas comparando as realizações do Governo Lula e os de Bebeto e de Bibi que teve e tem a participação do meu partido já fizeram por Campo Grande em comparação aos de FHC e seus aliados locais. Se aceitar podemos fazer da próxima rodada de debate esta diferenciação e verá que somente ‘um cego não consegue ver’ o que meu partido e o bloco político que participo já fez por CG e o que o seu não fez. Afirmo humildemente que nosso projeto político de Brasil é includente e voltado para a construção da justiça social e isto foi feito de maneira extraordinária pelo nosso Governo Lula e tem sido feito na medida do possível pela Gestão responsável e compromissada de Bibi.
Finalmente do seu inconteste respeito à Bibi de Nenca ouvi você dizendo outras vezes. Aliás, de todas as pessoas conhecedoras da vida profissional de Bibi só ouvi boas referências. Não tenho mandato nenhum para comentar o que ele acha da sua posição na última eleição, mas como beleza não põe mesa, eu afirmo (de modo muito pessoal) que se tu gostasse tanto dele teria mudado de lado e votado, como fez Neto de Mazilene, antigo amigo de profissão.
Por último, digo que Campo Grande tem muito a ser feito para compensar alguns atrasos não resolvidos nos seus 151 anos. E somente conseguiremos dá saltos importantes quando conseguirmos estabelecer com respeito estes momentos de debates de idéias, mas também possamos criar instantes onde toda classe política lute unida em prol dos grandes projetos locais e não busque barrar uma boa ação, mesmo quando ela é trazida por um adversário. Porque penso que na política existe adversário e não inimigos. Penso ainda que agindo assim todos ganham principalmente a terra que a gente ama.
* Caramurú
Senhor Ezequiel, inicialmente considero importante alguns esclarecimentos. Este blog é parcial e justo. Parcial porque tem um caráter de compromisso profundo com a democracia. E a justiça consiste em aceitar opiniões diferentes quando direcionadas ao campo das idéias, evitando os agravos pessoais. A publicação dos comentários enviados com o nome de Ezequiel me sugeria que era o de Caiana e por isso mesmo publiquei. Como avisei no texto anterior não permito na minha página que sejam postadas difamações ou muito menos publicadas críticas de anônimos. Finalmente, sabedor das quilométricas diferenças ideológicas, agradeço o respeito de tê-lo como visitante assíduo de nosso espaço virtual.
Vamos aos fatos. Diante da reprodução da matéria do Jornal A Tromba que reproduzi contendo declarações do Senador José Agripino afirmando a gravidade do mensalão do DF, o senhor disse que o Democratas era um bom aluno porque a corrupção havia surgido no Governo do Partido dos Trabalhadores o que é uma total inverdade. Relembro que a prática do famoso escândalo conhecido no Rio Grande do Norte como Rabo de Palha se remete ao início dos anos 80 e tinha como pivô exatamente o maior líder político do seu partido. Portanto, no mínimo, o grupo do DEM é composto de professores aposentados voltando a sala de aula, uma vez que tem casos bem mais anteriores no seu partido.
Entretanto, não sou partidário da idéia de nenhum tipo de julgamento prévio e muito menos de que um erro justifique a realização de outro. Portanto, como se pode perceber nas matérias postadas sai uma constatação dos fatos divulgados pela mídia nacional, excetuando o juízo de condenação do escândalo de Brasília que deve ser concluído pela Justiça e não por mim, embora pareçam situações evidentes. Tão pouco estou aqui para defender quem tenha cometido erros ou desvios de condutas na gestão pública, mesmo que por ventura seja alguém do meu partido. Ou seja, não coloco a mão no fogo pelos mais de 1 milhão de filiados e filiadas do PT, mas posso assegurar uma coisa: SOU HONESTO e carrego esta marca como um patrimônio de toda minha vida.
Com relação ao elogio a minha atuação como vice-prefeito dizendo que faço um bom trabalho, agradeço até por ganhar a força de ser reconhecida por um adversário político. Aliás, penso na política como oportunidade dos contrários se reconhecerem nas identidades e adversidades. Porque assim como você eu também amo Campo Grande e sou temente a Deus. Aqui preciso reconher as suas qualidades de homem colaborador da igreja católica. Entretanto, não compreendi como você reconhecendo minha competência diz ser desnecessário um gabinete de trabalho e, portanto, respalda uma votação carregada de interesse pessoal como foi a da Câmara. Isto porque se meu trabalho consiste prioritariamente na formulação de projetos e articulação de parcerias é impossível pensar e escrever sem ter um lugar para sentar e um computador para digitar. Tenho humildade de entender que não sou o primeiro vice dedicado e trabalhador que se torna amigo do governante. No plano nacional temos um extraordinário exemplo de um sindicalista-presidente plenamente sintonizado com um vice-empresário.
Diante das argumentações penso ser necessário reconhecer que em todos os partidos, inclusive no Democratas, existem pessoas honestas e até amigos meus. Mas ser honesto não é um diferencial é uma obrigação de todos os cidadãos. Agora entre os nossos projetos políticos, do PT e do DEM, existem enormes diferenças e me proponho a discutir elas comparando as realizações do Governo Lula e os de Bebeto e de Bibi que teve e tem a participação do meu partido já fizeram por Campo Grande em comparação aos de FHC e seus aliados locais. Se aceitar podemos fazer da próxima rodada de debate esta diferenciação e verá que somente ‘um cego não consegue ver’ o que meu partido e o bloco político que participo já fez por CG e o que o seu não fez. Afirmo humildemente que nosso projeto político de Brasil é includente e voltado para a construção da justiça social e isto foi feito de maneira extraordinária pelo nosso Governo Lula e tem sido feito na medida do possível pela Gestão responsável e compromissada de Bibi.
Finalmente do seu inconteste respeito à Bibi de Nenca ouvi você dizendo outras vezes. Aliás, de todas as pessoas conhecedoras da vida profissional de Bibi só ouvi boas referências. Não tenho mandato nenhum para comentar o que ele acha da sua posição na última eleição, mas como beleza não põe mesa, eu afirmo (de modo muito pessoal) que se tu gostasse tanto dele teria mudado de lado e votado, como fez Neto de Mazilene, antigo amigo de profissão.
Por último, digo que Campo Grande tem muito a ser feito para compensar alguns atrasos não resolvidos nos seus 151 anos. E somente conseguiremos dá saltos importantes quando conseguirmos estabelecer com respeito estes momentos de debates de idéias, mas também possamos criar instantes onde toda classe política lute unida em prol dos grandes projetos locais e não busque barrar uma boa ação, mesmo quando ela é trazida por um adversário. Porque penso que na política existe adversário e não inimigos. Penso ainda que agindo assim todos ganham principalmente a terra que a gente ama.
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