Mototaxista Gago e sua esposa Antonia Benevides conquistou casa própria no Conj. Pe. Pedro |
44 casas construídas no Projeto Casa e Cidadania. Mas faltam muitas para suprir 100% do déficit campograndense
* Caramurú
Na última semana voltei ao Conjunto Pe. Pedro Neefs, lugar de nome inspirador na qual fizemos o maior e o mais ousado projeto habitacional da história de Campo Grande. Com a idéia do grande mestre mais R$ 2 mil/casa que ele conseguiu na Holanda junto com R$ 3 mil/casa que eu consegui no Governo do RN e muita solidariedade saímos com o povo em mutirão fazendo 1, 2, 3, 4, .... 10, 20, 30, 40 e 44 habitações. Construímos um quarteirão.
No entanto, a demanda reprimida é enorme em Campo Grande. Mesmo com todas contribuições das casas construídas por Sr. Franscisquinho, Sr. Miguel Brito, Manoel Brito, Antonio Veras, Bebeto e agora Bibi de Nenca; o nosso déficit de casas é considerável. Temos falta de moradia e também precisam serem feitas melhorias em boa parte das residências das famílias mais modestas de nossa terra.
O problema de falta de casas não é só nosso. Muito pelo contrário, é uma deficiência nacional. Por isso mesmo o Governo Federal criou o Programa Minha Casa Minha Vida em 2009 com a meta ampliada pela atual Presidenta Dilma Roussef para atender 2 milhões de famílias, ampliando os 700 mil contratos deixados por Lula. Outro avanço é o direito de construir habitação no meio rural, antes incompreensivelmente proibido. O momento econômico brasileiro pode aproveitar este setor para aquecer a economia gerando qualidade de vida e mais empregos.
No início da atual gestão municipal, foram contadas 117 casas de taipa na cidade. Hoje esta marca é bem maior. De acordo com dados do SINTRAF, divulgados no Programa Em Foco, Campo Grande tem uma falta de, pelo menos, 300 casas.
É uma área morosa de avançar nas liberações dos recursos, mergulhada na infinita burocracia da máquina estatal brasileira. No entanto, é evidente que estamos atrasados nesta corrida contra o tempo perdido, mesmo quando são feitas comparações simples com Triunfo Potiguar, Janduís, Messias Targino, Patu, Upanema, Caraúbas e provavelmente perdemos até para Paraú.
Vão dizer que isto são inflexões políticas. Mas levanto esta preocupação de um problema que não nasceu agora, mas não pode se perpetuar pelo argumento do passado. São louváveis os esforços do SINTRAF na zona rural e vale a busca do prefeito Bibi de Nenca que se juntam aos que as gestões anteriores fizeram e ao exemplo do mutirão que coordenei no Conjunto Padre Pedro Neefs. Este tema precisa ser ampliado nas prioridades locais. Digo, mais ações.
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