Falo, escrevo e trabalho por C. Grande |
O PT e o o vice prefeito na boca de Arnaldo Bezerra
* Caramurú
Foi previsto no blog e mais uma vez a sessão da Câmara de Vereadores tratou do assunto Caramuru Paiva - vice prefeito de Campo Grande. Talvez seja o tema mais repetido dos últimos 3 anos. Se ampliar para Partido dos Trabalhadores, aí é possível que a pauta tenha uns 6 anos sendo requentada.
O puxador da vez foi o vereador Arnaldo Bezerra que deixou de negar a ineficiência da sua parte na resolução do problema do nome Campo Grande/Augusto Severo. O fato serviu de mote, a poesia ele pode fazer noutros termos.
Se sentindo numa mesa julgadora (quando na verdade ele está no palco), Arnaldo deixa de prestar contas do que fez e de apresentar seus projetos para por o enfoque em detalhar como, na visão do parlamentar, o PT e eu deveríamos nos conduzir e, assim, afirmando que a conduta atual é totalmente incorreta e sem méritos para o município de Campo Grande. Ele sim, sabe o que é preciso e age!. Portanto, qualquer referência positiva ao nosso trabalho de vice prefeito está totalmente fora de cogitação.
Na verdade, Arnaldo é uma das mentes mais sagazes e rápidas nas respostas, dentre os nove integrantes atuais do parlamento campograndense. Acrescenta aí a experiência política de ter crescido numa prefeitura e comprovou isso fazendo uma condução equilibrada da presidência da câmara, mostrando que domina e conhece os pares.
Longe de mim imaginar que receberei aplauso de um profissional da política tradicional como Arnaldo Bezerra. Não fui elogiado nem quando o convidei para ser parceiro e o levei para visitar a fábrica da Lummer em Caraúbas (aí ele pensou que eu estava tirando proveito da sua importância), não tive um parabéns quando o chamei para falar as mulheres beneficiárias com os empregos (na minha frente ele omitiu minha participação), não fui prestigiado quando o convidei para ser parceiro do Cursinho (daí ele esquivou de continuar dando algumas fotocópias) e por aí vai. Nestes e outros casos, para Arnaldo, Caramurú Paiva estava tentando usar a grande influência do vereador Arnaldo.
O que acontece é que eu fazendo qualquer coisa não agradará o refinado paladar de Arnaldo. Ele gosta mesmo é de se sentir um leão na jaula esperando cumprir a missão de destruir mais uma vítima. Não tenho o objeto do acordo político que dialogue com Arnaldo porque a fidelidade única e exclusiva dele é a quem exerce o primeiro cargo no executivo. Foi assim durante toda a sua história pública com Miguel Brito, passou para o prefeito Manoel Brito, seguiu indo para Lufran Medeiros e dedicou oito anos a dizer que Bebeto era um executivo municipal perfeito. Hoje a dedicação extrema é para Bibi. Certamente, mantida a tradição, um dia será de outro.
Interessante, nesta última sexta-feira enquanto era dinamitado na câmara de vereadores, eu estava levando mais de 40 rapazes e moças para conhecerem as instalações de uma universidade federal e, assim, contribuindo para o futuro de nossa geração de jovens. Mas isto não pode e nem deve ser dito.
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