Placa de sinalização do cemitério |
Concordo com Dulcivan Teodoro que o caminho para a solução da numeração das casas foi construído num rico debate pela internet
* Caramurú
A informática provou mais uma vez, com o tema da identificação numerada das casas de Campo Grande, que é possível fazer debate civilizado sobre questões importantes e gerar soluções, focando no ponto de vista e respeitando as diferenças. Assim fica muito melhor e mais produtivo do que tentar desqualificar os interlocutores para encobrir problemas.
A partir da conversa sobre a sinalização e identificação das ruas, Dulcivan Teodoro destacou a dificuladade de envio de postagem para a sua casa e ampliou o acontecimento para a mesma condição de muitas residências campograndenses não possuíre numeração. O jovem Railton Rocha reforçou o assunto se mostrando uma das vítimas de prejuízos financeiros pela mesma ausência da moradia com numeração cujo efeito prejudica o trabalho dos carteiros.
O blogueiro Israel Santiago trouxe uma informação preciosa sobre a existência da lei que define a responsabilidade da Prefeitura em apenas fazer a relação ordenada das numerações residenciais e do dever do morador de dirigir-se até o órgão competente e, de posse do número, comprar a sua placa de identificação. O Márcio Helton, de Janduís, reafirmou a informação e relatou o exemplo de saída encontrada pela gestão municipal janduiense.
Juntando todas as contribuições, o assunto se resolve. Em cima da lei citada por Santiago é preciso fazer uma ampla divulgação informando a sociedade da lei, de onde receber os números e da responsabilidade de comprar a placa. Isto pode ser feito circulando spot na rádio comunitário, no carro de som e junto aos blog.
A divulgação é necessária porque o conhecimento destas informações é restrito porque a população em sua ampla maioria desconhece estes procedimentos. Digo isso, porque até os antigos prefeitos fizeram duas aposições massivas de placas (as primeiras eram placas brancas com letras azuis e a segunda foi o inverso), desconhecendo ou fazendo mesmo sem serem exigidos.
Acho também que o trabalho dos vereadores e do prefeito em nominar as ruas projetadas é um bom avanço na solução deste problema do nosso cotidiano, entretanto, a chegada da placa em cada casa não pode ser dispensada. Aliás, cheguei a pensar ser este um dos objetivos do IPTU, imposto pouco pago porque nenhum brasileiro/a gosta de pagar imposto (os outros impostos também seriam pouco pagos se a população tivesse o direito de escolher).
Finalmente, me posiciono sobre o projeto de sinalização turística de Campo Grande que foi feito referência no artigo de Israel Santiago. Considero útil, mas com erros. As placas de identificação comunitária ficaram muito bem feitas, exceto na entrada da agrovila Tanques que botaram o nome de Petrolina cuja localização fica no outro lado do município. As placas dos prédios públicos parecem improvisadas, tendo umas com letras desproporcionais e outras pensas (como na frente da borracharia de Tuca) e chegando a redundância de colocar uma placa na calçada do cemitério com o nome "cemitério" para ajudar a localização do ponto já achado por quem chega até ali.
Feitas as correções e encaminhado o emplacamento das casas num sentido igual ou semelhante ao proposto, a municipalidade acrescentará novas e boas contribuições ao importante e positivo serviço feito no trabalho de sinalização turística e na organização dos endereços domiciliares de Campo Grande.
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