O que está procurando?

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Eleições 2012 em Mossoró

Reitor Dr. Josivan Menezes
Começou a sórdida campanha de desconstrução da imagem de Josivan
* De Fato

Desde que o professor Josivan Barbosa de Menezes, reitor da Ufersa, pediu filiação ao PT de Mossoró com o claro ânimo de pôr o nome à disposição para uma pré-candidatura a prefeito de Mossoró, em 2012, que as lideranças partidárias recebem palavras e gestos de solidariedade. Uma sólida trajetória de vida que o levou de menino de origem para lá de humilde a reitor consagrado de uma universidade cujo processo de consolidação conduziu com maestria, o caracteriza como um vencedor. E é assim que Mossoró o vê. Sua biografia respeitável na área acadêmica, como aluno, professor, mestre e doutor com teses defendidas com distinção e louvor e como pesquisador com amplo respeito no mundo prático da economia rural, onde os produtores o têm como uma referência das mais qualificadas na fruticultura, seja empresarial ou da agricultura familiar, além de sua conduta irretocável como gestor de uma respeitada instituição de ensino, por dezesseis anos e meio, seja como pró-reitor por duas vezes, diretor da Esam e reitor da Ufersa, Josivan é uma boa nova para Mossoró, mas é também, um incômodo para os que se acham donos da cidade. E se incomoda os donos da cidade, com certeza incomoda também os lambe-botas destes donos. Na última reunião do PT municipal com o professor Josivan, ele foi alertado para que preparasse o lombo para o velho hábito mossoroense de desconstruir a imagem de quem surge como alternativa a um poder "macondiano" de quase cem anos de solidão de milhares de famílias para que uma, em meio a tantas, reine, governe e, por último ainda se dê ao luxo de fazer oposição a si própria num fenômeno que já caracterizamos como cissiparidade política, onde uma célula se divide em duas para não deixar que nada nem ninguém sobreviva no mesmo organismo. Por aqui já chamaram médico de "papa-figo", empresário respeitado, como Luis Pinto de "Rei do Baralho", professor decente como João Batista Xavier, de destruidor de túmulos do cemitério. Enfim... Ameaçou minimamente, a ordem é destruir a imagem. Josivan sabe que vão levantar contra ele todo tipo de molecagem, de aleivosias, de leviandades. Cangaceiros da caneta e do teclado de aluguel já procuram saber até quantos chutes ele deu na barriga da mãe. E esses cachorros, tão conhecidos no submundo do jornalismo picareta da política mossoroense, serão estrumados para morder a sua honra, para latir nos seus calcanhares. Em troca, receberão as migalhas do banquete e os ossos mais gordurosos do mercenarismo. Tenho acompanhado, como humilde escrevinhador matuto, o comportamento de alguns. Aos poucos o veneno começa a ser destilado. Escorre ainda aos poucos, mas conhecendo os caboclos da aldeia e, como diria Dinarte Mariz, sabendo "o preço de cada um", sentimos por onde começam soprar os ventos do oportunismo. Temos visto também muita seriedade. Entrevistas em emissoras de rádio, feitas com critério e isenção, enfim, com profissionalismo, notas de colunas dadas com equilibro, mesmo quando o espírito crítico aparece, mas com seriedade, entrevistas em jornais, como a que vimos no último domingo nesta folha, onde foi mostrado ao leitor o que foi dito pelo próprio entrevistado sem deslizes, sem distorções. Futucando, é bem verdade, explorando todos os aspectos, fazendo-se às vezes perguntas incômodas, mas fazendo-se jornalismo. É por aí. Mas... Continuemos nas notas curtas.

* Matéria reproduzida da coluna de Crispiniano Neto, no Jornal De Fato de 10/08/2011 e imagem http://www.clistenescarlos.blogspot.com/

Nenhum comentário: