O que está procurando?

terça-feira, 20 de julho de 2010




Os talentosos Alessandro
* Caramurú

A geração dos Alessandro pode ser uma boa definição para os anos 90 na música de Campo Grande. Neste período tivemos 2 meninos que queriam ser cantores. As semelhanças começam pelos nomes comuns e seguem. Ambos eram filhos de mães separadas. Ambos pobres. Ambos músicos. Ambos sonhando com a fama.

Alessandro, Leléu de Maura, fez carreira mais rápida: a mais bela voz, Saia Rodada, Chacal.... e muito talento no gogó, pouco na impulsividade. Depois de ter vencido o preconceito social e racial, o povo apostava mais neste...

O outro Alessandro de Márcia, parecia limitado musicalmente, mas estudou, ralou, aprendeu, profissionalizou e virou um bom músico com uma voz suave e repertório extraordinariamente eclético. Canta para o povão na Feira de Artesanato do Rio Grande do Norte, em Natal. Mas por outro lado anima festa de confraternização de personalidades importantes no Governo Federal. E toca música ao vivo nos bons ambientes de Natal.

Hoje um é Alessandro Santos e o outro Alessandro Saldanha. Todos gravaram e fizeram sucesso. As duas histórias se confundem e comprovam que limite existe para ser alcançado e superado, mesmo quando são enormes as adversidades.

Um comentário:

João Paulo Medeiros disse...

Ah, eu sou cinéfilo roxo e poderia citar um filme bem parecido com a situação, mas soaria como ofensa, aliás, há algum tempo minhas opiniões, sugestões e indagações têm sido tratadas como impropérios funestos aqui nesse sítio eletrônico, desde que eu deixei de fazer o mesmo que a maioria. Num momento de ensimesmamento único, refletindo sobre tudo já dito nessas conversas grassadas até aqui, conclui o seguinte o fato: é muito fácil e cômodo receber um “tapinha de aprovação nas costas”, dado no espaço virtual em forma de comentários anódinos, que provoca em alguns aquele sentimento lasso e inquietante concomitantemente, pela a angústia de ver sendo letrificadas algumas exalações vápidas sem proveito nenhum, que mais parecem indução dos viajantes virtuais que se aventuram por estas bandas. Antes de nós publicarmos algo, é preciso verificar sua veracidade (a primeira pessoa do plural aqui se estende a todos os editores de sites, blogs, twitter, etc.). O amigo do editor do “NS”, Michael Melo, concorda integralmente com esse ponto, como se pode ver em um de seus comentários. Assim sendo, se você prestar atenção Sueldo, a matéria descabida sobre o fim do 13° salário não mostrou sequer um pingo de preocupação do egrégio em pesquisar os fatos, que mostrou ser, como disse em outra mensagem, a maior manifestação de parcialidade publicada. Por quê? Não se perguntou se ele teria publicado essa calúnia se estivessem envolvidos deputados e senadores petistas? Antes você dizia que não via parcialidade nesse espaço, agora diz que “Portanto, sei obviamente que este espaço reserva seu lado parcial”, alegando que, em determinados assuntos, precisamente os políticos, alguém que expõe seu ponto de vista é parcial. Está certo em parte, realmente quem expõe seu ponto de vista mostra parcialidade, pois, quem escolhe determinado caminho é parcial por defendê-lo obviamente, se prefere branco ou azul, se prefere sorvete de chocolate ou de morango, mas essa escolha é fruto do processo de raciocínio e verificação. O que não houve nas notificações de algumas matérias. Imagina o que passou na cabeça de quem está desinformado de que o texto (sobre o 13°) é uma pegadinha mesquinha que circula na internet? Até quem sabe se assusta em ver sendo noticiado tal absurdo. Além do mais, o editor deveria saber que um blog como o dele é lido por toda cidade acredito, por pessoas que diferem de sua posição política partidária, e desejam ler o que prega o nome do blog: “notícias do sertão”, de Campo Grande e região, algo desprovido de politicagem. Agora, se é pra promover seus interesses e ideais políticos eu sugiro que mude o nome para “Notícias do Esquerdão”. Acho que mal nenhum faz noticiar o que está sendo feito de bom pelo flanco esquerdo na cidade/estado/país, bem como por todos os lados políticos, embora creio que não seja muita coisa, e minha repugnância à política partidária é cada vez mais forte. O que causa forte enervação é o meu pendor a não querer dar somente aquele “tapinha de aprovação nas costas”. Espero que surjam cada vez mais pessoas assim, até conheço alguns, mas resguardam medo de se expressar pelo fato de “não querer comprar briga”. Não acho que seja o que faço, mas vejo rusgas surgirem entre nós (me refiro a mim e ao editor) e se a ajuda que tento prestar é desprezada, decidi então não mais prestá-la. Eu sei reconhecer quando uma discussão não dará em nada, por isso há muito não fadigo meus leitores com matérias de “resposta”, embora seja o que muitos anseiam ler, de preferência com uma pitada de grosseria e desrespeito, jamais farei mais isso. Se a admiração pelo espaço estava se esvaindo, acho que agora exauriu-se por completo. Somente duas coisas, uma para cada um (Sueldo e Caramuru): 1ª: Não permita que alguém tome parte em determinadas coisas por você. 2ª Não cometa o erro ridículo de comparar idade à maturidade. No mais, encerro tudo que tinha pra falar, espero que tenham entendido essas herméticas lucubrações, afinal, “para um bom entendedor...”, para encerrar “também” com um texto bíblico.