
Retrato do Brasil bom Dilmais
* Caramurú
A palavra retrato, na linguagem denotativa, é a representação de uma realidade captada pela lente de algum fotógrafo. Entretanto, ela tem sido amplamente utilizada como metáfora, simbolizando situações retratadas e reveladas através de diversas formas de expressão. Neste texto, utilizamos o "retrato" metafórico para lembrar alguns momentos do nosso país.
A história guarda como memória, um retrato do final do século XV cujo fundo foi marcado por relações de caráter mais natural do que social. Posteriormente, com a chegada dos invasores portugueses o "albúm" registrou fotografias tristes de opressão, dominação e exploração. A partir de 1889, a esperança trouxe cores mais vivas sob a Proclamação da República.
Essa esperança, porém, foi se esvaindo pouco a pouco pela continuidade da dominação dos grupos que detinham os bens materiais e simbólicos. Durante séculos, as páginas foram monótonas, a história repetida em muitas versões por promessas não cumpridas de dias melhores e relações sociais injustas. Um retrato melhor aqui, outro ali, mas de um modo geral, nem dava vontade de olhar a página seguinte.
Entretanto, cansados de olhar a mesma cena, os oprimidos, alijados das riquezas da nação decidiram construir sua própria máquina fotográfica e botaram no foco do cenário nacional um operário nordestino, legítimo representante dos trabalhadores e das trabalhadoras que iniciou a transformação mais radical da nossa história e, inquestionavelmente, já revelou muitos retratos belos para este albúm.
Ontem 55.752.092 brasileiros e brasileiras pintaram um quadro Dilma, Dilmãe, Dilmulher forte, brasileira Dilmais. Este novo quadro é o da continuidade das mudanças e melhorias em favor de um Brasil, país de todos e de todas. Como diz Pe. Pedro um Brasil do seu povo.
* Imagem do site da Globo
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