Desejo felicidades a nova direção da Câmara de Vereadores
* Caramurú
Acredito na democracia como atitude onde o contraditório pode se apresentar e a partir daí os consensos possíveis passam a serem construídos. Dizia Raul Seixas que "nunca se vence uma guerra lutando sozinho". É no Poder Legislativo aonde este embate civilizado deve se transformar em fiscalização do Poder Executivo e em bons projetos para o desenvolvimento de um municipio.
A política por sua vez é o instrumento que, ao ser bem exercida, não permite ataques pessoais e nem ressentimentos. Quando isto acontece é outra coisa, menos Política. Foi assim que me vi diante do convite da Câmara de Vereadores. É assim que me expressei na palavra que me foi ofertada tribuna e abordei as relações e distinções entre autoria, autoridade e autoritarismo.
Como homem público tenho recebido as críticas vindas de alguns da Câmara e procurado ver se sou merecedor de todas elas. Vez por outra recebo um silêncio ou um agrado leve de defesa. Mas as pancadas que tenho recebido da casa, de repente, no sábado foram substituídas por uma boa recepção na solenidade de posse da nova mesa diretora. Pode ser prenúncio de um novo tempo.
Ouvi do Presidente Antonio Holanda que "sendo bom para Campo Grande pode contar com ele". Começando por aí tenho absoluta certeza da nossa intersecção. Da vice presidenta Dilcinéia Brito ouvi um reconhecimento pela qual agradeço profundamente. De Bibi ouvi harmonia. De Branquinha, Grimaldo e João Fernandes recebi um bom tratamento.
Posso assim dizer que num difícil dia de evento, em 01/01/11 (a tarde), o esforço das autoridades e principalmente dos 6 vereadores presentes (Holanda, Dilcinéia, Arnaldo, Grimaldo, João Fernandes e Branquinha), do prefeito Bibi e demais autoridades dão evidências de que dentro daquela sala tinham pessoas com um profundo compromisso com Democracia, Liberdade de Expressão, Cidadania e Campo Grande.
Aliás, como disse Carlos Holanda é no município que começa o país.
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