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sábado, 18 de abril de 2009


Amigo Neto, eu gostaria de ver uma "seleção brasileira". E ainda é possível
* Caramurú


Neto tem toda razão de relembrar os nossos craques do passado. Eu queria bater uma bola com o seu comentário apenas para levantar outros aspectos complementares. Considero importante recordar que a grande maioria dos nossos jogadores de seleção pertenciam as equipes brasileiras. Portanto, tinha muito mais afinidade conosco ver um Zico do Flamengo, Roberto Dinamite do Vasco e o goleiro Taffarel do Internacional (que é um time nacional, do RS). Hoje, a lista de convocados parece ser feita pelos empresários porque aparecem somente os atletas de equipes européias.

Alguém pode até questionar da falta de bons jogadores atuando no Brasil. Aí eu respondo com 3 grandes exemplos. Imagine, se o futebol dos garotos Nilmar (foto), Keirrisson e Neymar desse certo na seleção como no passado deu Pelé, depois Ronaldo e mais recentemente Ronaldinho. Esses meninos jogam acima da média e seria empolgante para o país vê-los no ataque da nossa seleção. Nada contra os cracaços bilionários, mas eles estão chegando só os bagaços, esgotados das competições intermináveis. Vejam o Ronaldinho parece o pai da família dinossauro.

O nosso comandante do tetra era guerreiro e contagiava o Brasil com o amor pela camisa. No entanto, Dunga no exercício do cargo de treinador da seleção brasileira, ele parece domesticado e acomodado aos interesses que dão rumos ao futebol internacional. E pior do que perder, tem sido ver uma equipe sem a ousadia da ginga nacional, cujos lances geniais há muito tempo transformou futebol em arte. Mas afinal, penso que craques ainda temos, só lhes falta liberdade.

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