Forró de Pe. Pedro
* Caramurú
Desde às 15 horas que o regional pé-de-serra Forrozeiros do Recife toca na festa dos 81 anos do mestre Pe. Pedro Neefs. O repertório gira em torno das músicas de Luiz Gonzaga, preferidas de Pe. Pedro Neefs. Neste exato momento seu sobrinho Toin Neefs está tocando a sanfona numa verdeira demonstração do amor da família pelo Nordeste.
Dentre as nuances maravilhosas de Pe. Pedro Neefs está a do conhecimento e apoio a cultura nordestina. Em Campo Grande mesmo ele foi responsável pela criação do primeiro grupo de festa dançante, denominado inicialmente Mákina Kente e posteriormente Stretto Musical. Isto data para os idos dos anos 80. Naquele período Pe. Pedro comprou instrumentos para reestruturação da Banda de Música Monsenhor Benedito de Mendonça e cedeu o espaço do Palhoção para os ensaios e aulas de teoria e práticas musicais.
Bem, voltando aos dias de hoje (em tempo quase real) é possível ver na foto acima que a nossa musa do Notícias do Sertão, Iracema Manielle, caiu no forró com a companheira Lilia Holanda. Por falar em Lilia, Pe. Pedro costuma dizer que "essa menina era danada desde pequena", como fã confesso da capacidade social da moça do Bom Jesus.
Pe. Pedro Neefs é uma lenda, um símbolo de uma geração de padres que seguiam plenamente a máxima de Jesus Cristo dedicado a causa dos pobres e injustiçados. Há pouco o nosso mestre começou a chorar quando escutou a música Asa Branca. Certamente lembrando as angústias do nosso povo e tantas passagens de sofrimento que ele ajudou a resolver. Agora me veio a cabeça o dia quando invadiu uma Fazenda para denunciar o trabalho escravo dos emergenciados, trabalhando em terras privadas e bebendo água quente de um tambor no meio do sol. Nosso como sempre resolveu.
Pe. Pedro Neefs é uma lenda, um símbolo de uma geração de padres que seguiam plenamente a máxima de Jesus Cristo dedicado a causa dos pobres e injustiçados. Há pouco o nosso mestre começou a chorar quando escutou a música Asa Branca. Certamente lembrando as angústias do nosso povo e tantas passagens de sofrimento que ele ajudou a resolver. Agora me veio a cabeça o dia quando invadiu uma Fazenda para denunciar o trabalho escravo dos emergenciados, trabalhando em terras privadas e bebendo água quente de um tambor no meio do sol. Nosso como sempre resolveu.
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