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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Açucena Paiva e Mel Azevedo Monte Paiva; Alunas da Rede Municipal de Ensino

A particularidade da Escola Ieda Medeiros Dantas Saldanha
* Caramurú

Dedicarei a página principal para agradecer a deferência mesmo CQCiana de João Paulo ao fato de minhas filhas estudarem na rede pública. Iracema Paiva, a mais velha, é aluna da Escola Estadual Adrião Melo; e as pequenas Çuquinha e Melzinha estão na Escola Municipal Ieda Medeiros Dantas Saldanha. Aliás, o pai delas estudou nas mesmas unidades de ensino.

Acredito piamente que a inteligência dos João Paulo, Heráclito Patrício, Michael Melo, Santiago Gadelha e tantos outros jovens com estas ferramentas incríveis da internet ajudarão a aproximar discurso e prática no mundo da política, geralmente cheio de contradições como em quase todos os campos da vida. Mas voltando ao local de estudo de minhas filhas há 2 particularidades na Ieda.

Primeiramente tem a presença da mãe dela como supervisora. Seria desmerecer a competência extraordinária de Joyce Azevedo se tirasse as duas dali (E olhe que temos uma escola particular no padrão das boas escolas particulares da região, que é o Sagrado Coração dirigido por Irene). A segunda e mais forte motivação é o corpo técnico que acredito e a metodologia utilizada na escola Ieda Medeiros Dantas Saldanha.

É de pouca divulgação, mas nesta unidade de ensino nós implantamos, digo nós, porque foi o prefeito Bibi com sua decisão política e minha intermediação que firmamos uma parceria com o Projeto Dom Heldér Câmara/MDA e que viabilizou uma experiência única no Rio Grande do Norte. Refiro-me a metodologia pós construtivista da Professora Ester Grossi e sua equipe de pesquisadores do Instituto Vida Melhor do Ceará.

A técnica foi estudada e empregada com sucesso na França, Estados Unidos e Bolívia. No Brasil teve forte aplicação nos interiores cearense e pernambucano. Em síntese, o resultado é o seguinte, depois do primeiro ano da metodologia utilizada na Escola Ieda Medeiros as 6 turmas experimentais obtiveram 95% de alfabetização e nenhuma evasão. A nota da Provinha Brasil também foi elevada de 11 para 16,5.

Finalmente, concluo afirmando que seria irreal não ver o tanto quanto falta ser investido e melhorado na educação campograndense, aliás, tanto o prefeito Bibi tem dito da prioridade para o tema quanto eu, nas minhas limitações, tenho corroborado em algumas ações pontuais como esta do Ieda e o Cursinho.

Portanto, não apenas assino embaixo da sugestão de Cristovam Buarque como pratico e recomendo feliz quando vejo minhas filhas de 4 e 5 anos na metade do ano letivo, separando sílabas e quase lendo. Confio demais na capacidade de Alcione, Luíza, Ana Clara, Kelps, Joyce e toda equipe do Ieda, como das outras escolas municipais.

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