As Vezes eu fico pensando na vida // E sinceramente (não) vejo saída. Mel com M central
Cinema SIM estréia amanhã
* Caramurú
O local escolhido para início do Projeto Cinema SIM tem a simbologia da luta comunitária que conseguiu construir 44 casas num processo de grande participação social. O objetivo da iniciativa tem a evidente intenção de levar este tipo de forma de construção de cultura para quem não costuma desfrutá-la.
Já havia testado a proposta há uns 3 anos passados quando comecei o Cinema nas Comunidades. O resultado foi positivo, mas na época não contávamos com a 'aparelhagem' que vinha de empréstimo feito as amigas do Centro Feminista 08 de Março em Mossoró. Faço este projeto pela minha crença na força daquela que "não enche barriga, mas alimenta as idéias", como me disse uma vez Beto, ex vereador de Janduís.
Usaremos sempre 2 filmes, sendo uma produção local e outra comercial. A obra da vez é aquela adquirida e reproduzida pela Rede Globo, o sucesso "Lula, o Filho do Brasil". Como tenho posição e lado na construção desta nação brasileira, considero este filme inspirador pelas diversas nuances presentes na vida do Luís Inácio Lula da Silva.
Na verdade, o projeto se soma a outras ações que foram estimuladas em algumas etapas de nossa caminhada. Na própria gestão Cuidando de Você um dos pontos colocados na base de nossa negociação da aliança foi a reestruturação da Coordenação de Cultura que culminou na indicação do companheiro Pedro Miau. Antes disso, eu tinha feito teatro de rua e motivado a reestruturação do Grupo Transformação.
Vejo aumentando o leque de pessoas que valorizam as manifestações culturais, como é o caso dos mais de 50 jovens que seguram muito bem a nova geração do teatro local e o vereador Vagner Souza. O prefeito Bibi vem dando mostras da compreensão do significado da cultura para o futuro seguro do nosso povo e expressa este entendimento em investimentos. O próprio João Paulo do A Voz de CG é mais nova constatação de que nossa garotada tem cabeça boa.
Aliás, este papo de jovem não querer nada com a vida é puro preconceito. Como preconceituoso e irreal é a idéia que músicas só servem se forem apelativas e comerciais. A minha filha Melzinha reforça minha tese quando canta toda a letra de "As vezes eu fico pensando na vida (...)". E aprendeu vendo a abertura da novela global. Ou seja, é boa, tem conteúdo e uma menina de 4 anos adora.
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