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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Célia Fernandes, abençoada por todos os santos
* Caramurú

Hoje é aniversário de Célia Fernandes, campograndense radicada em Salvador. A nossa amizade remonta há uns 20 anos, nos tempos de formação do grupo teatral Canal Cultural. Naquele tempo tínhamos uma turma de uns 30 jovens interessados em formar opinião pelo teatro.

Todos que fizeram parte deste processo alcancançaram a maioridade com conceitos de vida que os fizeram cidadãos e cidadãs conscientes e lutadores pelo próprio destino. Alguns foi mais longe e Célia é uma destas. Aliás, ir mais longe é em todos os sentidos para a vida de Célia Fernandes.

Casou, rodou o Brasil, esteve no Rio Grande do Sul e atualmente trabalha em 2 empregos, telemarketing e recepcionista de um hotel chique de Salvador. Na minha última viagem a capital baiana jantei com ela e constatei como ficou sofisticada e elegante, embora continue com a mesma simplicidade.




Célia é um exemplo que as dificuldades da vida podem ser superadas. O maior obstáculo que enfrentou foi a separação do primeiro casamento e um filho pequeno. Sozinha numa grande cidade, ela teve coragem e chegou ao sucesso pessoal, arrumou novo amor e deu uma educação de qualidade ao seu herdeiro.



Queria muito poder viajar para Salvador nesta data tão especial que é o aniversário de Célia Fernandes. Aliás, já falei para Joyce que levarei ela e as meninas para conhecer a beleza histórica de Salvador e quero que Célia seja nossa guia.




Mas como não poderei ir fica aqui também a cobrança do seu retorno a terrinha e um almoço com minha família. Até meu presente é a música da Vinicius e Toquinho que é cantada por Daiela Mercury:

Eu caio de bossa
Eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa
Xingando em nagô
Você que ouve e não fala
Você que olha e não vê
Eu vou lhe dar uma pala
Você vai ter que aprender
A tonga da mironga do kabuletê
A tonga da mironga do kabuletê
A tonga da mironga do kabuletê

Eu caio de bossa
Eu sou quem eu sou
Eu saio da fos - sa
Xingando em nagô
Você que lê e não sabe
Você que reza e não crê
Você que entra e não cabe
Você vai ter que vi - ver
Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê

Você que fuma e não traga
E que não paga pra ver
Vou lhe rogar uma praga

Eu vou é mandar você
Pra tonga da miron - ga do kabuletê
Pra tonga da miron - ga do kabuletê
Pra tonga da miron - ga do ka - buletê

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