O que está procurando?

sábado, 25 de setembro de 2010

Conselho do FUMAC vê adiantamento nas obras da Adutora do Sertão
* Caramurú
O Conselho do FUMAC - Fundo Municipal de Apoio Comunitário é o responsável pela aprovação dos recursos do Programa Desenvolvimento Solidário/Governo do Estado. O principal papel é aprovar e acompanhar a execução dos subprojetos comunitários. Nele estão representados as associações comunitárias (5), igrejas (1), prefeitura (1), câmara municipal de vereadores (1) e sindicato dos trabalhadores/as rurais (1).

Na última semana os membros e convidados do Conselho do FUMAC realizaram a atividade de visita ao trecho do Projeto da Adutora do Sertão que foi priorizado para investimento com os recursos de 2010. A obra consta de 25 km de adução em benefício de 2.000 pessoas. A engenharia consiste em 3 partes independentes e complementares que são o sistema de tratamento e bombeamento (R$ 1,5); o ramal principal de adução de água (R$ 4,6 mi); e a rede secundária com os ramais de abastecimentos para as residências (R$ 500 mil).



As sete associações por onde passarão a adutora receberam a primeira parcela de recursos e imediatamente fizeram as tomadas de preços. De acordo com Deroci Araújo, técnico do Núcleo Sertão Verde, a previsão de conclusão desta parte do sistema é até o final de outubro. O fato pode ser constatado pelos membros do conselho do FUMAC que participaram da visita e observaram as escavações para instalações das caixas dáguas do Salgado (2), Cabeça do Boi (1), Fazenda Vitória/Monte Alegre (1), Caiana (1), Bom Jesus (3) e Lagoinha (1). "Quem não acreditava na nossa força pode vir e ver os buracos sendo escavados", comentou Badu, representante de Lagoinha e membro do FUMAC.

A comitiva passou todo o dia envolvido na atividade de monitoramento das obras da Adutora do Sertão que se fez através de reuniões com as diretorias das associações beneficiadas, visitas aos pontos de escavação para as caixas dágua e registro documental e fotográfico. Esta comissão de acompanhamento do conselho foi formada pelos conselheiros Zé Vital, Lilia Holanda, Badu, Anaci Batista (substituta de Hildebrando Rocha) e nossa participação enquanto prefeitura municipal. Da câmara de vereadores participou Adriana Alves como convidada haja vista sua participação na definição inicial do projeto. Segundo o secretário do FUMAC, Zé Vital, a titular da câmara, vereadora Branquinha, foi comunicada mas não justificou a ausência. O mesmo secretário disse não haver conseguido contato com o representante do sindicato.


Os recursos liberados pelo Programa Desenvolvimento Solidário/Governo do Estado viabilizam a construção do 3o. sistema e significam um passo importante na concretização da adutora do Sertão. O restante dos recursos estão sendo pleiteados pela comissão interinstitucional que vêm lutando por este que é o maior e mais abrangente projeto da zona rural de Campo Grande.
Entre os parceiros envolvidos na empreitada estão o prefeito Bibi de Nenca, as associações comunitárias, o conselho do FUMAC, Núcleo Sertão Verde, deputado Fernando Mineiro e nossa participação. Tenho convicção que esta é uma ação sem volta porque nenhum Governo que ganhe vai deixar pela metade um investimento de largo alcance social. Aliás, as lideranças comunitárias e este grupo de apoiadores não deixarão em paz o governo vencedor até que a obra vire segurança hídrica com água na porta de 2000 pessoas.


Ana de Bento (na foto com Adriana Alves e Lilia Holanda) é um bom exemplo da expectativa da população quanto a Adutora do Sertão. Na reunião que o conselho do FUMAC fez na associação comunitária rural de Bom Jesus II, a rezadeira da comunidade disse que não vê a hora de acabar com o flagelo da falta de água que incomodou seus avós, seus pais e a vida toda dela.

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte foi representado na comitiva por João Maria (na foto, de amarelo), coordenador de área do Programa Desenvolvimento Solidário. Diante das visitas, João Maria resgatou o processo de organização que chegou até a conquista do projeto da adutora do Sertão e referenciou toda a força das associações comunitárias locais. "Neste momento pedimos que deem agilidade na execução da obra, mas continuem com a transparência e o controle social característicos de Campo Grande, comentou. A previsão é de conclusão desta etapa até o final de outubro, período limite para prestação de contas junto ao Programa Desenvolvimento Solidário. No total a obra custará R$ 6,5 milhões.

Nenhum comentário: